Hoje pela manhã fomos surpreendidos pela notícia do falecimento de um amigo da minha esposa.
Causa da morte? Suicídio.
A morte em si já nos chama a atenção e nos leva a pensar na fragilidade e
vulnerabilidade da nossa vida, mas a morte por suicídio parece agravar
ainda mais a perplexidade dos que ficaram.
No meio cristão cria-se uma nuvem negra em torno do destino eterno dos que morrem por suicídio, pois para a grande maioria dos cristãos não há misericórdia ou salvação para os que cometem esse triste e angustiante ato.
Lembro que Matinho Lutero, cheio da certeza do amor incondicional de Deus por seus filhos, entrou carregando o corpo de um cristão que havia cometido suicídio em um cemitério dedicado a Cristãos e corajosamente concedeu um enterro digno para aquele jovem. Naquele tempo era proibido pela igreja enterrar tais pessoas nesses cemitérios.
Passado tantos anos, o suicida ainda tem sua imagem estigmatizada, marginalizada e não poucas vezes tentam esquecer da sua história de vida.
A mensagem do Evangelho de Cristo nos traz esperança, nos conforta e nos acolhe, pois em Cristo a morte já perdeu o seu poder. A promessa do Evangelho é de vida para os que estão cansados e sobrecarregados, é esperança para que esses cansados sigam vivos enquanto vivem, e vivos eternamente com Deus quando, por razões que não nos cabem julgar, desistem da vida, embora em Cristo nós sejamos convidados a viver uma vida digna, buscando sempre lutar o bom combate.
Acreditar na condenação eterna dos nossos irmãos que por um momento de fraqueza, ou por questões psicológicas e físicas cometem suicídio, é diminuir o poder salvador e perdoador conquistado por Cristo na Cruz.
Para os que são filhos de Deus, não importa a forma como eles se encontrarão com a eternidade, mas como eles viveram enquanto aqui estavam conosco.
Meus sentimentos para com a família do pastor da primeira igreja Batista de Serrinha BA e para todos os que perderam entes queridos por meio do suicídio.
Tony Rimualdo.
11 de Setembro de 2014
No meio cristão cria-se uma nuvem negra em torno do destino eterno dos que morrem por suicídio, pois para a grande maioria dos cristãos não há misericórdia ou salvação para os que cometem esse triste e angustiante ato.
Lembro que Matinho Lutero, cheio da certeza do amor incondicional de Deus por seus filhos, entrou carregando o corpo de um cristão que havia cometido suicídio em um cemitério dedicado a Cristãos e corajosamente concedeu um enterro digno para aquele jovem. Naquele tempo era proibido pela igreja enterrar tais pessoas nesses cemitérios.
Passado tantos anos, o suicida ainda tem sua imagem estigmatizada, marginalizada e não poucas vezes tentam esquecer da sua história de vida.
A mensagem do Evangelho de Cristo nos traz esperança, nos conforta e nos acolhe, pois em Cristo a morte já perdeu o seu poder. A promessa do Evangelho é de vida para os que estão cansados e sobrecarregados, é esperança para que esses cansados sigam vivos enquanto vivem, e vivos eternamente com Deus quando, por razões que não nos cabem julgar, desistem da vida, embora em Cristo nós sejamos convidados a viver uma vida digna, buscando sempre lutar o bom combate.
Acreditar na condenação eterna dos nossos irmãos que por um momento de fraqueza, ou por questões psicológicas e físicas cometem suicídio, é diminuir o poder salvador e perdoador conquistado por Cristo na Cruz.
Para os que são filhos de Deus, não importa a forma como eles se encontrarão com a eternidade, mas como eles viveram enquanto aqui estavam conosco.
Meus sentimentos para com a família do pastor da primeira igreja Batista de Serrinha BA e para todos os que perderam entes queridos por meio do suicídio.
Tony Rimualdo.
11 de Setembro de 2014